Parentes e amigos da técnica de enfermagem, Gilcely Laura de Lima Veiga, 32 anos, morta por atropelamento, domingo, 14, não se conformaram com a decisão do Ministério Público e da Justiça que, em audiência de custódia, mandou para casa o responsável acidente que deixou órfã uma criança de 3 anos.

O publicitário Lucas Carvalho de Souza, 24 anos, preso em flagrante, foi liberado na tarde de domingo (15), pelo juiz Luiz Alberto Nascimento, para que responda em liberdade pelo crime cometido.

A decisão provou comoção (ver vídeo). Enquanto deixava a sala de audiência de custódia, o publicitário Lucas Carvalho de Souza era chamado de assassino e que seria perseguido pela própria consciência de ter matado Gilcely Laur, mãe de uma criança de 3 anos.

O acidente ocorreu por volta de 04h de domingo na avenida Djalma Batista, nas proximidades do Shopping dos Carros, no bairro Chapada.

Segundo informações de policiais militares da 22ª da Companhia Interativa Comunitária, Lucas conduzia um carro de placas QZE 2H96 quando bateu na traseira de uma mota CG/Fan, vermelha, placa QZE 3D54, que levava Gilcely como passageira.

A moto era conduzida pelo mototaxista Jeconias Francisco Elói Junior, 32 anos, que prestou depoimento no 1° Distrito Integrado de Polícia, onde disse que trafegava na Djalma Batista com uma passageira na garupa quando sua moto foi atingida por trás e arrastada por cerca de 40 metros.

De acordo com o mototaxista, com a colisão ele ficou desacordado e quando retornou a consciência viu a passageira caída no chão e um jovem chamado Lucas Carvalho ao lado de veículo Hyundai HB20.

O mototaxista disse ainda que depois de Lucas dizer que teria desviado de um carro mudou de tom e afirmou que a moto teria parado na pista e causado o acidente.

Em depoimento Lucas Carvalho disse que voltava para sua casa na madrugada de domingo quando ocorreu o acidente. Ele afirmou que a moto teria desviado de um outro veículo vindo pra cima de seu carro e disse que tentou frear, mas não teve êxito.

Lucas disse ainda que ficou no local do acidente e esperou a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e da polícia.

O publicitário depois do auto de prisão foi levado à audiência de custódia onde o Ministério Público não encontrou óbice para concessão da liberdade provisória, mediante aplicação de medidas cautelares.

O juiz Luiz Alberto Nascimento concedeu a liberdade ao acusado que responderá em liberdade.

Amigos e Familiares Pedem Justiça

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