
O juiz Marco Aurélio Plazzi Palis, da 2ª Vara de Manacapuru, converteu em prisão preventiva a prisão em flagrante de Rodrigo Castro dos Santos, Felipe Santos Anterio, Mikael Bezerra da Costa e Diego Gomes de Albuquerque, acusados de participação em um latrocínio tentado ocorrido na madrugada desta sexta-feira (4), na Pousada do Garrido, situada na comunidade Tumbira, zona rural de Iranduba (AM). A decisão atendeu ao parecer do Ministério Público, por meio da promotora Tânia Maria de Azevedo Feitosa.
Durante o crime, os moradores das comunidades Tumbira e São Tomé, às margens do rio Negro, reagiram ao assalto e conseguiram deter quatro dos criminosos. Um quinto assaltante, que não teve o nome divulgado, foi morto no confronto. Diego Gomes ficou ferido com um tiro no braço e segue internado no Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, em Manaus.
Na decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva, o magistrado destacou a existência de fortes indícios de autoria e materialidade do crime. Foram citados o auto de apreensão e exibição, o depoimento das vítimas — que relataram o roubo de R$ 6 mil (sendo R$ 4 mil em espécie e R$ 2 mil via PIX) —, laudos periciais, além da confissão extrajudicial dos envolvidos.
A ação
Policiais militares da 8ª Companhia Independente de Iranduba foram acionados e, ao chegarem ao local, encontraram três suspeitos amarrados ao esteio de uma casa e o quarto dentro de uma canoa, ferido. De acordo com o comandante da unidade, major Júlio César, todos receberam voz de prisão e foram encaminhados ao 31º Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Iranduba.
Com o grupo, for
am apreendidos oito aparelhos celulares, uma espingarda calibre 36, um relógio de pulso e R$ 1.140,50 em dinheiro. Um dos criminosos já tinha antecedentes criminais e usava tornozeleira eletrônica, indicando reincidência em práticas ilícitas.
As investigações continuam para apurar se há outros envolvidos no crime.