A manifestação foi filmada e divulgada no perfil do grupo espanhol no Twitter. No vídeo, dois jovens aparecem com as mãos grudadas nas molduras dos quadros “A Maja Nua” e “A Maja Vestida”. Entre as duas obras, os ativistas escreveram “+1,5ºC” na parede do museu. Segundo a agência de notícias Reuters, as pinturas não foram danificadas.
Na publicação, o grupo afirma que a Organização das Nações Unidas (ONU) “reconheceu a impossibilidade de ficar abaixo do limite de aumento do Acordo de Paris de 1,5°C da temperatura média em relação aos níveis pré-industriais”.
O protesto deste sábado faz parte de um movimento que surgiu na Europa nos últimos meses, no qual ativistas de diferentes grupos usam obras de arte para chamar a atenção do mundo para a crise climática. As manifestações antecedem a Conferência de Mudanças Climáticas (COP27), que começa nesta semana no Egito.
Em outubro, duas ativistas do grupo Just Stop Oil jogaram sopa de tomate sobre a obra “Girassóis”, do pintor holandês Vincent Van Gogh, na National Gallery, famoso museu em Londres, no Reino Unido. Outras obras como “A Primavera”, de Sandro Botticelli, e “Moça com Brinco de Pérola”, de Johannes Vermeer, também foram alvos de protesto. Na sexta-feira (4/11), o quadro “O Semeador”, também de Van Gogh, foi atacado em Roma, na Itália. (Metrópoles)