O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta terça-feira (7/12) que é “melhor perder a vida do que a liberdade” ao criticar a imposição de medidas de restrição para conter a disseminação da Ômicron, nova variante da Covid-19.

A declaração de Queiroga foi dada durante o anúncio de que o governo não seguiria recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que fosse exigido dos estrangeiros que chegam ao Brasil o comprovante de vacinação contra o coronavírus. Em vez disso, o governo decidiu adotar a quarentena de cinco dias e o teste RT-PCR negativo antes de liberar estrangeiros não vacinados para circular no país.

Durante sua fala, o ministro defendeu que “não se pode discriminar pessoas entre vacinadas e não vacinadas e, a partir daí, impor restrições”, e repetiu a fala do presidente Jair Bolsonaro de que “é melhor perder a vida que a liberdade”.

“Todos sabem que o presidente Jair Bolsonaro, desde o primeiro momento, disse que era necessário o combate à pandemia, o cuidado com a saúde e a questão da economia. […] É necessário defender as liberdades individuais e respeitar o direito dos brasileiros de acessarem livremente as políticas públicas”, disse Queiroga.

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