Cíntia viajava para Benin, na África, para uma apresentação artística, quando foi impedida de embarcar por suspeita de transportar de drogas. Ela chegou a ser levada a um hospital para passar por exames, mas nenhuma substância ilegal foi encontrada com a passista.
“Fui impedida de seguir a viagem pela PF de Guarulhos juntamente com cinco negros, depois de anos de viagens. Me fizeram perder o voo. Depois de toda abordagem, me prometeram uma viagem seguinte na outra madrugada, mas não tinha mais vaga”, escreveu Cíntia.
Ela afirma ter passado 24h no Aeroporto de Guarulhos. “Não me ajudaram com alimentação, hospedagem e não encontraram nada comigo ilegal comigo… me submeti a tomografia no hospital geral de Guarulhos…que filme de terror”, lamentou.
Ainda de acordo com a rainha de bateria, os agentes não mudaram de comportamento nem mesmo ao saber que ela é irmã de um policial federal. “Eles ficaram sem graça, mas sequer mandaram averiguar”.
A Acadêmicos de Realengo publicou uma nota de apoio à Cíntia:
“A Acadêmicos de Realengo vem por meio desta repudiar a ação e o racismo sofrido por nossa rainha de bateria no Aeroporto de Guarulhos por parte da Polícia Federal. Nossa escola não tolera e jamais apoiará qualquer tipo de preconceito, racismo, homofóbia e qualquer intolerância contra o ser humano”, diz texto postado nas redes sociais da agremiação. As informações são de Metrópoles.