A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta semana, a operação Rainha do Sararé, que prendeu envolvidos no garimpo ilegal na terra indígena Sararé (MT). O nome da ação se refere a como Marlene de Jesus Araújo, uma das líderes do grupo, se autointitulava.

Os mandados de busca e apreensão, além de prisão preventiva, foram cumpridos na terça-feira (9/8), na cidade de Pontes e Lacerda, no Mato Grosso. Os locais ficam há cerca de uma hora do território indígena.

Marlene ostentava joias em ouro, diamantes e marcas de luxo em suas redes sociais. Além dela, outras três pessoas foram presas preventivamente e uma está foragida.

A família da mulher vinha de Jaru, município no estado vizinho Rondônia, para realizar as atividades ilegais na terra indígena. A empresa MF – Horas Máquinas e Terraplanagem foi apontada como fachada para a atuação do grupo.

Além dos pertences luxuosos da Rainha do Sararé, os agentes da PF também encontraram equipamentos destruídos em operações anteriores contra o garimpo ilegal.

Entre eles, uma pá carregadeira apreendida na Operação Alfeu III, realizada em setembro de 2021 para desocupar a terra indígena. A máquina, porém foi devolvida à Marlene depois que sua defesa conseguiu liminar na justiça. Com informações de coluna Na Mira, do site Metrópoles.

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