Rebecca Garcia (PP) voltou a defender, ontem (27), a necessidade de administrar o Amazonas por meio de uma gestão profissional, sem dividir o Estado. A candidata da coligação “11 Coragem para Renovar” fez a declaração para enfatizar o diferencial de seu perfil e de sua coligação que só conta com três partidos.
A ex-superintendente da Suframa, Rebecca Garcia também enfatizou que, como governadora, vai gerir o Amazonas no caminho da austeridade e da redução dos custos, assim como eliminar desperdícios. Os temas foram abordados durante entrevista a um site local, quando a candidata do Partido Progressista afirmou que, para obter recursos deve tomar medidas para cortar gastos.
Na mira de Rebecca Garcia também está a valorização dos servidores públicos do Amazonas, entre os quais a candidata citou os professores que acumulam perdas salariais superiores a 25%, mas não só isso. Rebecca tem em mente que a valorização do servidor passa também pela qualificação profissional.
A candidata progressista foi contundente ao dizer que: “Não esperem de mim que eu vá pro confronto, apontar o dedo. Quero apresentar propostas”. A afirmação mostra sua indisposição para as velhas práticas e a sintonia da candidata com a apresentação de soluções para os problemas do Amazonas.
Rebecca Garcia explicou que o conteúdo das diretrizes apresentadas ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), no momento do registro da candidatura, é a base para seu plano de governo participativo a ser disponibilizado nas redes sociais da candidata no fim de semana que se aproxima.
Acerca de pertencer ou não a grupos políticos, Rebecca Garcia reiterou o caráter temporal das alianças políticas e partidárias. No entanto, reforçou a ideia de que o Amazonas necessita, neste momento, de união. Ela afirmou que “Precisamos de união, sem união o Amazonas não avança”.
Depois de dizer que todas as políticas direcionadas ao desenvolvimento do interior do Amazonas faliram, Rebecca Garcia exemplificou com o caso do fardamento escolar, fabricado e distribuído a partir de Manaus para o interior. A solução, explicou Rebecca, é produzir esse material no município onde vai ser usado, gerando emprego e renda ali.
A ausência de um plano estadual de turismo foi outra deficiência apontada por Rebecca Garcia, quando alinhavou ações que podem ser efetivadas para dar maior visibilidade ao turismo do Amazonas, como o turismo religioso em Borba, a pesca esportiva e a festa de Barcelos, entre outros atrativos.
Atrair investimentos e trazer indústrias para processar o estanho de Pitinga no Amazonas, em vez do beneficiamento feito hoje no Sudeste, é ação que também, de acordo com Rebecca Garcia, criaria novas opções de renda e emprego no Amazonas na área de mineração, além de reduzir custos para as organizações que necessitam de solda como insumo.