O rei da Espanha, Felipe VI, recebeu no Palácio Real as cartas credenciais do embaixador alemão Wolfgang Dold, o dinamarquês Jens Kisling e o tcheco Ivan Jancarek, assim como os dos novos representantes diplomáticos da Sérvia, do Cazaquistão, da Austrália e da Indonésia.
Dold encerrou a primeira cerimônia de apresentação de cartas credenciais desde a chegada ao governo do gabinete de Pedro Sánchez, cujo ministro das Relações Exteriores, Josep Borrell, participou dos encontros com os quatro primeiros embaixadores e foi substituído depois pela subsecretária, Ángeles Moreno, para poder receber no Palácio de Viana o ministro da mesma pasta do Catar.
Após as saudações protocolares na Câmara Oficial, Felipe VI se reuniu em uma sala anexa com Dold, que foi diretor-geral dos Serviços Centrais do Ministério de Relações Exteriores alemães depois de representar seu país na Grécia, com quem analisou a cooperação bilateral e questões relacionadas ao futuro da União Europeia.
Antes, o rei teve a chance de abordar diferentes assuntos relativos à União Europeia com o embaixador dinamarquês, que era subsecretário de Estado para Europa e América do Norte em seu país, e também com Jancarek, que era diretor-geral no Ministério de Exteriores em Praga.
A rodada de apresentações começou com o embaixador da Indonésia, Hermono M.A, com quem o rei conversou sobre cooperação empresarial em setores como infraestruturas, e seguiu com Katarina Lalic Smajevic, a nova representante diplomática da Sérvia, país que tem o apoio da Espanha nas aspirações de adesão à União Europeia.
Depois, Felipe VI recebeu Konstantin Zhigalov, embaixador do Cazaquistão, país que ele visitou no ano passado durante a Expo Astana, e posteriormente se reuniu com a nova representante diplomática da Austrália, Julie-Ann Guivarra, a primeira indígena designada por seu país para ocupar essa função.
Participaram da cerimônia de entrega de cartas credenciais o secretário-geral da Casa do Rei, Domingo Martínez Palomo, o chefe do Quarto Militar, almirante Juan Ruiz Casas, e conselheiro diplomático da Casa, Alfonso Sanz Portolés.
Como é tradicional, para chegar ao Palácio Real, os embaixadores fizeram o percurso de carro a partir do Palácio de Santa Cruz, sede do Ministério das Relações Exteriores, acompanhados a cavalo pela equipe civil de Patrimônio Nacional. Na Praça da Armería do Palácio, cada um dos representantes diplomáticos foi recebido por 200 membros da Guarda Real, sendo 80 músicos, que interpretaram os hinos de cada país. (EFE)







