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A situação do ex-governador José Melo e de Amazonino Mendes no espectro político traçado pelo PROS no Amazonas não é nem um pouco melhor do que a de Antonico, personagem central da composição de Ismael Silva.
Como Antonico, José Melo e Amazonino estão literalmente “dançando na corda bamba” e só com muito malabarismo podem escapar do tombo.
É quase certo que a partir dos novos rumos do PROS, com o atual presidente, Eurípedes Júnior, que Amazonino Mendes não caminhe mais com o apoio já selado com a sigla partidária na disputa pelo governo do Amazonas.
Já José Melo sequer aparece na ata que, em convenção, protocolou os nomes dos candidatos ao governo, Senador, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa.
Com o suposto aval do candidato ao governo, Henrique Oliveira, o nome de José Melo foi excluído sem contemplação da ata enviada ao Tribunal Regional Eleitoral (TSE) para homologação.
Resta ao ex-governador tentar, como Chico Preto, “limado” pelo Avante, candidatura avulsa para concorrer as eleições.
E foi justamente o que fez Melinho neste sábado, 13. Ele recorreu ao TRE contra a executiva do PROS que não incluiu o seu nome na ata elaborada pelo partido, sexta-feira (12).
Nesse caso, ele só poderá pedir o registro após o TRE-AM publicar o edital com a lista de candidatos enviada pelo partido.
Quanto a candidatura avulsa, esta só poderá ser feita após o TRE publicar o edital com a lista de candidatos enviada pelo partido. Ou seja, após publicação com registro de todos os candidatos, o TRE abre um prazo de 48 horas para as candidaturas avulsas.