As pessoas infectadas com a variante Ômicron do coronavírus têm menos probabilidade de desenvolver Covid longa, segundo mostra estudo feito no King’s College London, na Inglaterra, publicado na quinta-feira (16/6), na revista The Lancet.

Ao analisar dados de pacientes do Reino Unido armazenados no Zoe Covid Symptom Study, os pesquisadores descobriram que as chances de desenvolver a condição durante a atual onda da pandemia é de 20% a 50% menor em comparação com a onda de Delta.

Entre os 56.003 casos estudados durante o pico da Ômicron no Reino Unido, entre dezembro de 2021 e março de 2022, 4,5% pessoas relataram sintomas da Covid longa. Na onda anterior, entre junho a novembro de 2021, 10,8% dos 41.361 pacientes infectados não se recuperaram completamente.

Os valores variaram de acordo com a idade dos pacientes e o momento em que eles tomaram a última dose das vacinas e não comparou indivíduos vacinados e não vacinados.

Este é o primeiro estudo a mostrar que a variante Ômicron representa risco menor de desenvolvimento de sequelas, que envolvem fadiga prolongada, falta de ar, dores musculares, dores articulares, perda de olfato e paladar e confusão mental, por exemplo. No entanto, os pesquisadores advertem que o risco ainda existe.

“É uma boa notícia, mas, por favor, não desative qualquer um de seus cuidados contra a Covid”, disse a principal autora do estudo, Claire Steves, em entrevista à agência à Reuters. (Metrópoles)

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