
O amazonense Rodrigo Braga, nome de destaque da arte contemporânea brasileira no exterior, será um dos representantes do Norte na 4ª edição da ArPa Feira de Arte, que acontece em São Paulo de 28 de maio a 1º de junho de 2025. Com uma trajetória internacional, o artista exibirá obras pela Zipper Galeria, espaço que tem se reinventado para abrigar múltiplas vozes da cena artística.
Corpo e natureza em conflito
Nascido em Manaus em 1976 e atualmente radicado em Paris, Braga desenvolveu sua produção a partir de ações performáticas e aulas manuais em paisagens naturais ou urbanas, utilizando o próprio corpo como ferramenta de diálogo — e, por vezes, de confronto — com o meio ambiente. Suas obras abordaram a relação paradoxal entre humanidade e natureza, questionando sistemas de degradação e domesticação do mundo natural.
Com participações em instituições como Palais de Tokyo (Paris), MoMA PS1 (Nova York) e Bienal de São Paulo, o artista acumula prêmios como o Prêmio PIPA e o Prêmio MASP Talento Emergente. Suas obras integram acervos de peso, como MAM-SP, MAM-RJ e Maison Européenne de La Photographie (Paris).
Destaques da carreira
- Exposições individuais:“Mer Intérieure” (Palais de Tokyo, 2016), “Agricultura da imagem” (SESC Belenzinho, 2014), “Tônus” (MASP, 2013)
- Coletivas: Bienal de São Paulo (2012),“Modos de ver o Brasil” (OCA, 2017), “Horizontes” (MAM-RJ, 2018)
Sobre a Zipper Galeria
Reconhecida por fomentar talentos emergentes desde 2010, a Zipper Galeria expandiu seu escopo para abrigar artistas consagrados das décadas de 1980 e 1990, sem perder o DNA dinâmico que se tornou referência na cena paulistana.
ArPa 2025
AArPa – Feira de Arte será realizada de 28 de maio a 1º de junho no Mercado Livre Arena Pacaembu, reunindo cerca de 100 artistas e aproximadamente 60 galerias, representando 14 países. A feira é organizada por setores, que destacam diferentes propostas expositivas e abordagens artísticas.
OSetor Principal reúne o maior número de expositores, entre projetos coletivos e individuais, com mais de 30 galerias e coleções de artistas renomados. Com a curadoria da colombiana Ana Sokoloff, o Setor UNI apresenta 12 exposições individuais de artistas contemporâneos, reunindo galerias brasileiras e internacionais. A proposta é oferecer um olhar sensível sobre temas contemporâneos, como poder, pertencimento e marginalização. Entre os destaques estão Ad Minoliti (Argentina), Ventura Profana (Brasil) e Camila Rodríguez Triana (Colômbia).
OSetor Base destaca artistas comprometidos com a pedagogia e a construção de comunidade, promovendo uma combinação entre exposições e diálogos. Nesta edição, quatro artistas convidados — Dalton Paula, Dora Longo Bahia, Thiago Honório e Santidio Pereira — apresentam projetos em parceria com Genor Sales, Coletivo Depois do Fim da Arte, Julia Gallo e Fabricio Lopez, respectivamente.
Em 2025, a ArPa também realizará um novo estudo sobre o mercado de arte contemporâneo. APesquisa ArPa 2025 será apresentada durante a semana de abertura da feira .










