Ele defendeu a desmilitarização da agência e subordinação à Casa Civil da Presidência, hoje chefiada pelo ministro Rui Costa (PT). Antes, a Abin estava sob a tutela do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Abin paralela
A PF averigua a ação de uma organização que atuou de forma paralela na Abin entre julho de 2019 e março de 2022, período que abrange o comando do ex-diretor-geral Alexandre Ramagem.
A investigação é um desdobramento das operações Última Milha e Vigilância Aproximada, que apuram irregularidades no uso do software chamado FirstMile pela Abin.
A plataforma espiã realiza o monitoramento de celulares que utilizam as redes 2G, 3G e 4G. Com a ferramenta, é possível verificar a localização do aparelho. Segundo a PF, ela era usada para vigiar jornalistas, políticos, juízes e advogados.
O ex-presidente Bolsonaro e Alexandre Ramagem negam quaisquer irregularidades.