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O vereador Sassá da Construção Civil (PT), mesmo depois do Presidente Lula declarar por meio do assessor especial Celso Amorim de que não vai pedir desculpas por criticar o genocídio em Gaza, sugeriu que o mandatário brasileiro peça desculpa ao primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu pelas suas afirmações na África.
Durante a coletiva de imprensa que encerrou sua viagem à África, Lula fez alusão à matança de judeus na Alemanha nazista de Adolf Hitler – declaração que foi repudiada pelo premiê Benjamin Netanyahu, que disse que Lula “cruzou uma linha vermelha”.
A convocação de Sassá ao presidente Lula ocorreu durante sessão da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta segunda-feira, 19. Sassá pediu desculpa aos evangélicos.
“O momento que falou foi muito improprio. Vocês são, aqui, evangélicos e eu, também, tenho respeito dos evangélico. Eu acho que a gente tem que falar mesmo e eu concordo com você, pastor Marcel, Joelson, eu acho que foi a palavra”, ressaltou.
Sassá da Construção Civil, que é candidato à reeleição nas eleições de outubro deste ano, prosseguiu: “Não foi o Brasil que falou, foi a fala de uma pessoa; tem que pedir desculpa, sim, da palavra que ele falou, agora não é por causa que o presidente Lula falou”, completou.
Sem esboçar qualquer defesa em favor de Lula, o vereador petista disse, ainda, que não é por causa do que o presidente Lula falou que a gente (do PT) tenha de ser culpado. Sassá isentou, também, o Partido dos Trabalhadores de qualquer responsabilidade pela fala de seu criador e fundador da agremiação partidária.
“Eu peço desculpa a todos os evangélicos pela fala do presidente”.
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