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Juliana Oliveira tentou duas vezes denunciar ao SBT antes de levar o caso ao Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Segundo a coluna F5 da Folha de S. Paulo, uma das denúncias envolvia acusações de violência sexual contra Otávio Mesquita, agora em tramitação judicial.

As denúncias foram levadas para o recursos humanos da emissora nos primeiros meses de 2024, o que é confirmado pelo advogado da ex-assistente do programa The Noite, Hédio Júnior. Nos próximos dias, Juliana deve mover ação também contra o SBT, por danos materiais e morais.

Segundo a coluna F5, da Folha de S. Paulo, Juliana Oliveira relatou dois episódios ao SBT antes de procurar o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Na primeira denúncia, ela teria mencionado um suposto estupro cometido por Otávio Mesquita durante uma gravação em 2016, além da ausência de apoio por parte da produção do programa à época.

A segunda queixa se referia a situações abusivas nos bastidores do programa comandado por Danilo Gentili. Juliana afirma ter sido alvo de piadas relacionadas ao seu peso e não ter recebido suporte ao relatar desconforto com brincadeiras que, em sua percepção, extrapolavam os limites. Ainda segundo a coluna, ambas as denúncias teriam sido ignoradas pela emissora, que não investigou os relatos com a devida profundidade.

Juliana deixou a produção do The Noite em fevereiro de 2024, migrando para o Chega Mais, programa matinal exibido até novembro do mesmo ano. Em fevereiro de 2025, ela foi oficialmente desligada do SBT.

De acordo com a denúncia de estupro protocolada no MP-SP, durante as filmagens do episódio transmitido em 25 de abril de 2016, Mesquita teria tocado nas partes íntimas de Juliana, apesar dela demonstrar resistência e tentar se afastar.

A acusação é de que esses atos configuram estupro, pois, segundo o advogado de Juliana, Hédio Silva Jr., a lei penal considera como crime a prática de atos libidinosos por meio de violência, mesmo sem penetração.
Com informações de Metrópoles.
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