O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) iniciou tratativas com vereadores, deputados estaduais e representantes políticos de diferentes estados brasileiros para implantar o aplicativo “Buracômetro” em todo o país. Durante a próxima semana, serão realizadas lives para que a população possa se manter informada sobre este processo. O parlamentar se colocou à disposição, assim como a equipe, para disponibilizar a ferramenta para as cidades que manifestarem interesse.

“O Buracômetro incomoda. E se estão se incomodando, é porque estamos no caminho certo”, declarou Amom ao se referir aos ataques que recebeu após divulgar o crescente número de denúncias de vias esburacadas em diversos bairros da capital amazonense. Quanto ao funcionamento do aplicativo no Amazonas, segundo o deputado federal, após novas atualizações, o Buracômetro não se limitará apenas à Manaus.

Na última semana, com mais de mil denúncias registradas e três mil usuários cadastrados no aplicativo, Amom anunciou um desafio semanal em que recompensará com um tanque cheio de gasolina o cidadão que enviar a denúncia do pior buraco na cidade. “A proposta da premiação foi uma forma de estimular os usuários a utilizarem o Buracômetro. O engajamento com a pauta da premiação não é o objetivo principal, mas sim o uso do aplicativo. Penso que estimular a fiscalização popular é sempre benéfico”, argumentou.

Após também criticar a falta de planejamento da Prefeitura de Manaus quanto à realização de obras emergenciais neste período do ano, o deputado federal se tornou alvo de ataques de notícias falsas em grupos de WhatsApp. Nas mensagens e vídeos, Amom foi acusado de perseguir profissionais da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), que trabalharam na obra emergencial da Avenida Djalma Batista, na última semana. Segundo o parlamentar, as obras emergenciais ocorreram pela falta de manutenção periódica por parte do Executivo municipal, sem o planejamento adequado por conta do perído de chuvas intensas na cidade e não houve nenhum tipo de perseguição aos trabalhadores. “Estimular a fiscalização popular é dever de todo político. Ninguém vai me impedir de trabalhar muito mais do que o cargo me obriga”, disse o deputado.

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