Um GCM em surto atira no secretário adjunto de Segurança, Adilson Moreira, na Prefeitura de Osasco • Aloísio Maurício/FotoArena/ Estadão Conteúdo

O guarda civil municipal que atirou após uma briga dentro da prefeitura de Osasco, na Grande São Paulo, se entregou por volta das 19h30 desta segunda-feira (6). Ele atirou e matou o secretário-adjunto de Segurança, Adilson Custódio Moreira. As informações são de CNN.

O desentendimento ocorreu em uma das salas da Prefeitura de Osasco, no início da tarde, que levou à interdição do Paço Municipal até o desfecho do caso.

Após matar o secretário, o guarda ficou trancado em uma sala. Ele se rendeu no início da noite após negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e foi levado em viatura. Veja abaixo:

O prefeito de Osasco, Gerson Pessoa, escreveu nas redes sociais que “acompanha o desenrolar dos acontecimentos”.

O ex-prefeito Rogério Lins também postou. “Lamentamos essa situação ocorrida na Prefeitura de Osasco, que culminou na morte covarde do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adilson Moreira, um grande combatente, mas principalmente um amigo. Moreira, que foi guarda civil municipal antes de atuar como secretário adjunto, foi um dos que lutou por melhorias para a GCM. Vá em paz meu irmão!”

Não houve a participação de civis na ocorrência.

A prefeitura informou que os corredores do Paço Municipal foram interditados durante a tarde para a atuação das polícias Civil, Militar e da Guarda Civil Municipal. Alguns dos funcionários que deixaram o local choravam na calçada.

Veja a nota da Prefeitura de Osasco.

A Prefeitura de Osasco lamenta a morte do secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbana, Adilson Moreira, na tarde dessa segunda-feira, 06/01, dentro de uma das salas do Paço Municipal.

Moreira, como era conhecido, foi atingido por tiros por um GCM após uma reunião. Antes disso, o GCM, que já foi preso e conduzido à Seccional de Polícia, manteve o secretário-adjunto como refém, trancou as portas de acesso e montou barricadas.

A negociação foi conduzida por equipes do GATE, com apoio de policias militares, civis e guardas municipais.

Ainda não há informações quanto ao velório e sepultamento.

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