Na quinta-feira (1) iniciou-se a campanha do Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama. Os senadores aproveitaram a data para reforçar a importância da campanha. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo, representando 24,2% do total de casos em 2018, com cerca de 2,1 milhão de casos novos. Para o ano de 2020 foram registrados 66.280 novos casos no Brasil, o que representa 43,74 casos a cada 100 mil mulheres.
Com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, tida como a maior e mais bem financiada organização contra o câncer de mama do mundo. O movimento proporciona maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribui para a redução da mortalidade, que, segundo o Inca, apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 13,84 óbitos a cada 100.000 mulheres em 2018.
Diagnóstico precoce
A senadora Zenaide Maia (Pros-RN), que é médica, revelou que no ano de 2020 o tema da campanha do Outubro Rosa é “quanto antes melhor”. Zenaide destacou a importância de serem realizados exames periódicos para facilitar o diagnóstico precoce da doença.
” Pesquisas têm mostrado que quando o câncer de mama é diagnosticado em sua fase inicial tem de 90% a 95% de chances de cura. Por isso reforçamos aqui a importância de exames periódicos, já que existem muitas dúvidas práticas no caso do autoexame da mama. Na dúvida, procure um médico. A saúde é sempre prioridade”, declarou.
O senador Otto Alencar (PSD-BA), que também é médico, reforçou sobre a necessidade da identificação imediata da doença para ampliar as chances de cura.
“O diagnóstico precoce ainda é o maior aliado para o tratamento eficaz do câncer de mama. Quando identificado cedo pode ser tratado, impedindo que o tumor alcance outros órgãos. Se tem uma coisa que salva vidas, é a prevenção”, publicou Otto em sua conta no Twitter.
Já a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) julgou ser fundamental o papel da mídia na divulgação sobre o câncer de mama e sobre a campanha de outubro. Assim como defendeu que os parlamentares debatam o tema e melhorem a legislação e que os governos reforcem ações para facilitar e aumentar a quantidade de atendimentos.
“As campanhas coloridas de conscientização têm o objetivo de alertar as pessoas para o perigo de algumas doenças e estimular a prática do autoexame e a busca pelo diagnóstico precoce. Quanto maior a informação sobre as doenças, mais vidas são salvas. Então elas são muito importantes”, disse.
Eliziane observou ainda que participa do Projeto Fome e Sede de Justiça, no Maranhã, que tem entre suas ações uma Carreta da Saúde da Mulher, criada para realização de combate ao câncer de colo de útero e atividades preventivas. De acordo com ela, durante o mês de outubro o projeto intensifica ainda mais as ações sobre saúde da mulher.
A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) sublinhou que o câncer de mama é uma das doenças mais fatais para as mulheres. E disse ser necessário falar sobre a doença e sobre a campanha de conscientização.
“Em 20 anos, as mortes de mulheres pelo câncer de mama aumentaram em mais de 16%. O Outubro Rosa é uma campanha muito importante, porque estimula as mulheres a fazerem exames periódicos, como forma de facilitar o diagnóstico da doença e aumentar as possibilidades de sua cura. Hoje, importantes monumentos e órgãos públicos ficam iluminados durante todo o mês, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro”, destacou.
Os senadores Elmano Férrer (Podemos-PI) e Telmário Mota (Pros-RR) também publicaram sobre importância do autoexame e do cuidado com a saúde das mulheres.
“O tema da campanha do Outubro Rosa deste ano é ‘quanto antes melhor'”. Mais de 66 mil casos novos de câncer de mama estão previstos para cada ano, entre 2020 e 2022. O diagnóstico precoce aumenta bastante as chances de cura. Cuide-se”, registrou Telmário.
Fonte: Agência Senado







