A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) vai promover, no dia 23 de janeiro, às 14h, o evento “Diálogo Inter-Redes: Sofrimento Mental na População Trans e A Questão da Invisibilidade”, no auditório da Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas (ESA-UEA), bairro Cachoeirinha, zona sul. O objetivo do evento é estimular o diálogo sobre saúde mental, bem-estar, visibilidade e respeito ao público trans, informa a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud.
A ação é alusiva ao Dia Nacional da Visibilidade Trans (29 de janeiro). Voltado ao público em geral, o evento está sendo organizado pela Gerência da Rede de Atenção Psicossocial (Graps), pela Coordenação Geral de Promoção da Equidade e pela Coordenação Estadual de Saúde da População LGBTQIA+, da SES-AM. A atividade abrange roda de conversa com psicólogos, oficina de leitura e a apresentação do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Ambulatório de Diversidade Sexual e Gêneros, da Policlínica Codajás, na zona sul de Manaus.
“Com esse diálogo, nossa intenção é chamar as pessoas para a reflexão e para o desenvolvimento de ações concretas em prol da população LGBTQIA+”, afirma a titular da SES-AM, Nayara Maksoud.
Segundo ela, durante o evento haverá uma roda de conversa com a temática “Sofrimento Mental na População Trans: A Questão da Invisibilidade”, com participação dos psicólogos convidados Vivian Silva Lima Marangoni, Luziane Vitoriano da Costa, Carí Jackson Alves e Daniela Dantas. Também será realizada uma oficina, com o tema “Leitura dos escritos sobre vida, morte, dores, angústias e alegrias”, durante a qual os participantes poderão compartilhar suas experiências.
“Há estudos que mostram o quanto a violência e a violação dos direitos humanos impactam a vida da população trans. Por isso, este encontro visa não só fomentar um debate sobre estas questões, mas, principalmente, possibilitar um espaço para o diálogo de questões que são importantes para esse público”, explica a gerente da Graps, Diana Oliveira.
Ainda na programação, será apresentado o trabalho desenvolvido pelo Ambulatório de Diversidade Sexual e Gêneros, da Policlínica Codajás. “O ambulatório atua com equipe multiprofissional, oferecendo assistência no processo transexualizador, hormonização e pré-operatório de mudanças corporais, demonstrando sua relevância dentro do processo de cuidado e inclusão”, destacou o coordenador estadual de Saúde da População LGBTQIA+, Anthony Moreira.
De acordo com a coordenadora geral de Promoção da Equidade em Saúde da SES-AM, Ana Maria da Silva, é importante a promoção de ações que visem ao empoderamento e à criação de redes de apoio para o público LGBTQIA+. “Isso inclui oferecer atendimento psicológico, assistência social e criar espaços seguros para diálogo, tanto dentro, quanto fora do ambiente familiar”, afirma Ana Maria.