
O deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) divulgou na noite desta terça-feira (4) uma nota de repúdio em resposta às citações feitas a membros de sua família durante a sessão da CPMI do INSS, realizada nesta segunda-feira (3). As menções foram feitas após questionamentos do deputado Alfredo Gaspar (União-AL) ao presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira, que citou nomes de Jônatas Câmara, Heber Tavares Câmara e Milena Câmara, todos ligados ao parlamentar amazonense.
Na nota, Silas afirmou não haver qualquer irregularidade envolvendo seu nome ou de seus familiares, reforçando que todos os contratos mencionados são “legais, transparentes e devidamente comprovados”, com serviços prestados, notas fiscais emitidas e tributos recolhidos.
“Todas as relações citadas ocorreram entre empresas regulares, corretas e constituídas nos termos da lei, sem qualquer participação ou interferência pessoal de minha parte”, declarou o deputado.
Defesa e indignação
Silas lamentou o que classificou como uma acusação precipitada, destacando que, se houvesse sido feita uma solicitação formal, a documentação comprobatória teria sido apresentada prontamente, evitando o que chamou de “mal-entendido sério e evitável”.
O parlamentar também reafirmou seu respeito às instituições e à Justiça, mas demonstrou indignação com o que considera insinuações infundadas.
“Não posso deixar de expressar minha indignação serena diante da forma como insinuações desprovidas de prova acabam ferindo reputações e famílias que constroem suas histórias com trabalho e fé”, disse o deputado.
Histórico e posicionamento
Na nota, Silas Câmara ressaltou sua trajetória pública de mais de duas décadas, afirmando que sempre pautou sua atuação pela integridade, serviço ao próximo e responsabilidade com o povo do Amazonas.
“Jamais usei o cargo para qualquer fim que não fosse servir à sociedade e honrar a confiança que recebi”, afirmou.
O parlamentar encerrou a nota dizendo estar tranquilo e confiante, reforçando sua fé em Deus e na Justiça.
“A verdade não precisa de defesa, apenas de tempo”, concluiu.











