O deputado Silas Câmara, líder da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, afirmou que não é amigo do presidente Lula e nem da esquerda”, mas que está disposto a dialogar com os políticos. As informações foram dadas à Folha de S.Paulo e publicadas nesta quarta-feira, 16.

Silas Câmara diz ser uma pessoa de diálogo e que acabar com pontes com o Poder Executivo contraria sua “formação cristã”.

Segundo ele, ser de diálogo não é ser aliado e conversar não é ceder. O deputado invoca a bíblica e diz que, sempre que possível, deve-se ter paz com todos.

O parlamentar diz que a bancada evangélica ainda tem preferência pelo ex-presidente Jair Bolsonaro apesar das investigações contra ele.

O líder da bancada evangélica aponta, no entanto, que o presidente tem tentado se aproximar dos parlamentares religiosos na atual gestão.

Um dos meios de aproximar parlamentares evangélicos do governo, para Silas, é a atenção com pessoas mais pobres com o fortalecimento da distribuição de renda.

O parlamentar também diz que as acusações contra Bolsonaro não constrangem o apoio evangélico a ele enquanto não transitado em julgado.

“As principais lideranças enxergaram na proposta de Bolsonaro a segurança dos princípios nos quais acreditamos, que mesmo sendo espirituais trazem para o mundo material bênção e prosperidade para a nação. Outro fator importante foi a própria atenção que ele deu, nas agendas, em demonstrar carinho e presença no segmento”, finaliza.

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