O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, usou as redes sociais neste sábado (23), para lamentar mais um caso de fake news que teve um desfecho trágico. A jovem Jéssica Canedo tirou a própria vida após ser vítima de mentiras por perfis de fofoca na internet.

Para o ministro, a “regulação das redes sociais torna-se imperativo civilizatório” e lembrou o caso de jovens que sofrem ataques e fake news nas redes que podem agravar quadros de doenças mentais, como a depressão.

“A irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos (alguns envolvidos na política institucional) nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável”, declarou.

Jéssica faleceu depois de ser vítima de fake news na internet em que diálogos criados por inteligência artificial simulando uma conversa íntima dela com o humorista Whindersson Nunes começaram a circular nas redes sociais, impulsionados por grandes páginas de entretenimento encabeçada pela página Choquei, que tem forte engajamento na esquerda.

“Por isso, volto ao ponto: a regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento”, acrescentou o ministro.

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