Manaus poderá ficar sem ônibus; rodoviários ameaçam prometem paralisação da frota

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários alegou por nota publicada nas redes sociais nesta segunda-feira (8) que vem tentando negociar a concessão do reajuste salarial da classe, mas o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram) não atendeu o pleito mesmo após diversas reuniões e notificações.

“Se até quarta-feira os trabalhadores e sua liderança não tiverem uma resposta definitiva sobre o dissídio coletivo, não restará outra saída a não ser o movimento grevista”, avisou o sindicato sobre a ameaça de paralisação dos rodoviário.

Os rodoviários querem 12% de reajuste salarial. O reajuste é dado tradicionalmente no início de maio, conforme o sindicato dos trabalhadores.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram), também se manifestou em nota sobre a ameaça de paralisação, onde informa que, desde que foi solicitado o aumento dos salários dos trabalhadores pertencentes aos Sindicado dos Rodoviários de Manaus, vem conversando com a classe e com o Prefeito de Manaus, Davi Almeida, para encontrar uma solução que não onere ainda mais o custo do Sistema de Transporte Coletivo da cidade visto que não há, desde 2017, aumento no valor da tarifa que hoje é de R$3,80.

Confira Nota

O Sinetram informa que, desde que foi solicitado o aumento dos salários dos trabalhadores pertencentes aos Sindicado dos Rodoviários de Manaus, vem conversando com a classe e com o Prefeito de Manaus, Davi Almeida, para encontrar uma solução que não onere ainda mais o custo do Sistema de Transporte Coletivo da cidade visto que não há, desde 2017, aumento no valor da tarifa que hoje é de R$3,80.

É importante ressaltar que, apesar da tarifa está congelada há seis anos, e ser uma das mais baratas entre as capitais do país, todos os custos que são envolvidos para funcionar um sistema que inclui quase 1.200 ônibus operantes, vem crescendo e isso inclui também o aumento de salário dos motoristas que evoluiu quase 44% de 2017 até 2023. Além do preço do combustível, quase 92%, pneus, peças e demais investimentos em tecnologias para bilhetagem que somam quase 79% de aumento ao longo desse tempo.

A complementação do custo dos serviços prestados subsidiando esse custo para o usuário tem sido bancado pelo conjunto da sociedade, de acordo com as normas federais e normas municipais aprovadas para esse fim. Mas, o Sinetram entende que não há como isso ser realizado dessa forma eternamente. Todos os preços públicos e privados tiveram aumento nestes seis anos, inclusive dos salários. Desta forma, o Sinetram entende que o acréscimo de novos custos ao valor dos serviços prestados é importante para que se mantenha o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, considerando os investimentos previstos e necessários para a melhora contínua desse importante serviço à população, incluindo a contrapartida do usuário com o aumento da tarifa.

O Sinetram já realizou todos os seus estudos de impacto de aumento de custo com suas sugestões do aumento da tarifa hoje praticada – que é a menor do pais em relação às cidades com mais de um milhão e duzentos mil habitantes – como também é a única cidade do Brasil com esse porte que não teve aumento de tarifa nos últimos seis anos.

O sindicato espera que o IMMU, através do seu corpo técnico e seu Diretor-Presidente, realize também seus estudos e levantamentos técnicos, por ser o órgão gestor e operacional do sistema, e leve os resultados desses estudos com o nosso pedido ao Prefeito Davi Almeida, com o qual o presidente do Sinetram já conversou, e assim aguarda uma solução que seja sustentável para todas as partes envolvidas neste processo.

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