O condomínio Forest Hill, localizado em uma área nobre de Manaus, foi palco de mais uma confusão envolvendo o síndico e tenente do Corpo de Bombeiros do Amazonas, Antônio Ferreira de Oliveira Júnior. De acordo com relatos de moradores, o militar, que estava fardado e fora do horário de expediente, teria agredido fisicamente a moradora Gisele Martins durante uma discussão na noite desta semana.

Testemunhas afirmam que o caso começou após um morador reclamar de uma obra executada fora do horário permitido pelo regimento interno. O síndico, segundo os relatos, teria reagido com ironias e chacotas ao ser questionado.

O marido de Gisele tentou intervir para acalmar a situação, mas a discussão elevou o tom, e o tenente teria partido para cima da mulher, desferindo agressões físicas.

Ocorrência registrada e revolta entre moradores

A vítima registrou boletim de ocorrência na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) e formalizou denúncia contra o síndico.

Moradores do condomínio afirmam que o episódio não é isolado e que o nome do tenente já esteve envolvido em outras polêmicas, incluindo comentários ofensivos a moradores da Zona Leste, que viralizaram nas redes sociais.

Segundo relatos, a agressão ocorreu na frente de testemunhas e o oficial usava a farda da corporação, o que, segundo os condôminos, agrava a conduta, por configurar uso indevido do uniforme em uma situação particular.

 

“Queremos respeito e segurança dentro do nosso próprio condomínio. O síndico deveria representar os moradores, não intimidá-los”, desabafou um morador que preferiu não se identificar.

Histórico de conflitos e pedidos de apuração

Moradores relataram que o tenente já protagonizou outros episódios de desentendimento, sempre marcados por postura autoritária e ameaças verbais.

O caso reacendeu o debate sobre o comportamento de servidores públicos e o uso da farda em contextos fora da função, o que pode caracterizar infração disciplinar.

A comunidade exige transparência nas investigações e providências imediatas por parte da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e da administração condominial.

Enquanto aguardam respostas, o clima entre os condôminos é de revolta e medo, e muitos defendem a destituição do síndico até a conclusão das apurações.

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