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Conhecido por ser agressivo e afetar bastante a qualidade de vida do paciente, o câncer de fígado é um tipo de tumor frequentemente ignorado. Por ter sintomas que nem sempre são preocupantes ou não apresentam sinais físicos, muitos pacientes só são diagnosticados quando o quadro já está avançado.

Uma das causas que podem levar ao desenvolvimento do câncer é a esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado. O quadro ocorre quando as células do órgão são infiltradas por gordura, causando inflamações. Se não controlada, a situação pode progredir para o câncer de fígado.

“Acredito que 70% das pessoas com gordura no fígado não sabem que estão doentes. Ficar muito tempo com a inflamação pode causar cicatrizes no órgão, levando aos problemas de saúde mais sérios”, alertou o médico Marcos Pontes, da Clínica Evoluccy, em Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.

Os principais sintomas

Alguns sinais parecem inofensivos, mas podem ser indícios de algo mais sério e devem ser investigados. Confira os sintomas mais comuns de câncer no fígado:

  • Icterícia (condição que provoca uma coloração amarelada no branco do olho e na pele);
  • Xixi mais escuro e/ou cocô mais claro do que o normal;
  • Coceira na pele;
  • Perda de apetite e/ou sensação de enjoo;
  • Perda de peso não intencional;
  • Sentir-se cansado ou com pouca energia o tempo todo;
  • Caroço no lado direito da barriga.
Gordura no fígado pode ocasionar câncer no órgão – Kateryna Kon/Biblioteca de fotos científicas/Getty Images

Quais fatores aumentam o risco?

O gastroenterologista consultor do Nuffield Health Chester Hospital, no Reino Unido, Subramaniam Ramakrishnan, explica que o consumo de álcool também é um fator de risco importante para o câncer no órgão. “O consumo consistente de mais de três doses de bebida por dia aumenta o risco geral de câncer de fígado”, afirma, em entrevista ao jornal The Sun.

Outros fatores que podem levar ao câncer de fígado:

  • Cirrose hepática (cicatrizes causadas devido a danos anteriores, como consumo de álcool ou uma infecção como hepatite);
  • Tabagismo;
  • Estar acima do peso;
  • Doença hepática gordurosa não alcoólica;
  • Diabetes;
  • Aids.

Com informações de Metrópoles

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