De acordo com a investigação, os suspeitos levantavam informações dos proprietários dos veículos, como telefone e endereço, a partir das placas dos carros captadas nas fotos. Por meio de mensagens, eles se passavam por detetives particulares e pediam dinheiro para não divulgarem o conteúdo em redes sociais e para familiares, como a esposa ou o marido das vítimas.
Uma equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) abordou os indiciados na Avenida Marquês de São Vicente, em um trecho cercado por motéis e a poucos metros de um conhecido ponto de prostituição da zona oeste da capital.
Segundo a polícia, a dupla confessou o esquema de extorsão. A equipe apreendeu o celular utilizado pela dupla para produzir as imagens. No aparelho, estavam armazenadas diversas fotos de clientes.
O mais importante, diz o Deic, estava no conteúdo de um aplicativo de mensagens. Os investigadores encontraram vários diálogos entre eles e as vítimas, exigindo o pagamento para evitar a divulgação na internet. Com informações de Metrópoles.
