A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta quarta-feira (20/10), três pessoas suspeitas de envolvimento no incêndio que atingiu o Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, na região metropolitana, em agosto deste ano. Cerca de 43% de área ambiental do espaço foram destruídos pelo fogo, segundo o gestor do parque, Adriano Candeias de Almeida. As chamas começaram após a queda de um balão que ficou enroscado na copa de um eucalipto.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que os dois homens e uma mulher foram identificados após depoimentos de testemunhas, quebra de sigilos telefônicos e buscas domiciliares. Todos vão responder por associação criminosa e crime contra o meio ambiente. O trio também foi indiciado por manter ave silvestre em cativeiro, uma vez que uma maritaca foi encontrada com eles.

Os suspeitos acabaram detidos no âmbito da operação Balão Mágico. Foram apreendidos artefatos relacionados à fabricação e confecção de balões, além de roupas, celulares e uma maritaca.

Incêndio
O Parque Estadual do Juquery abriga a última área de Cerrado remanescente do estado de São Paulo. O fogo começou no dia 22/8 e foi controlado cerca de 48 horas depois. Porém, por mais dois dias, ainda existiam focos em pequenas e grandes árvores. Pelo menos dois animais silvestres morreram – um ouriço e uma cobra do gênero Tomodon.

A operação para combater o incêndio mobilizou mais de 600 pessoas entre brigadistas, voluntários, agentes da Polícia Ambiental, da Guarda-Civil Municipal e da Fundação Florestal.

Na ocasião, um acusado foi detido, pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberado em seguida. Outras nove pessoas foram detidas e pagaram multa de R$ 10 mil. (Metrópoles)

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