O presidente Jair Bolsonaro (PL) terá que explicar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o porquê de ter alterado o local do desfile cívico-militar de 7 de setembro e das comemorações do bicentenário da Independência no Rio de Janeiro (RJ). O mandatário tem cinco dias para prestar informações à ministra Cármen Lúcia.

Ela é a relatora da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 998, em que a Rede Sustentabilidade questiona a mudança.

“Nos termos da lei, o objeto da arguição de descumprimento de preceito fundamental é “evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público”, diz a ministra em decisão desta sexta-feira (5/8).

Na ação em que Cármen Lúcia atua, o partido argumenta que a realização do desfile na avenida Atlântica, em Copacabana, e não na avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, anunciada pelo presidente da República no último fim de semana, não tem motivação técnica, mas político-eleitoral.

Artigo anteriorUnião Brasil define Soraya Thronicke como candidata à presidência da República
Próximo artigoFeira da FAS oferece programação gratuita no domingo em Manaus