Os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF, votaram a favor de soltar o ex-jogador Robinho, enquanto a maioria do tribunal, incluindo Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Nunes Marques, decidiu manter a prisão.
Os ministros analisaram a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que homologou a sentença italiana e ordenou Robinho a cumprir, no Brasil, a pena de 9 anos por estupro coletivo em regime fechado.
A ministra Cármen Lúcia votou a favor de manter o ex-jogador de futebol Robinho preso. De acordo com a ministra, “a impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo”.
Caso Robinho
Robinho foi preso na noite do dia 21 de março deste ano após ser condenado por estuprado coletivo. Com outros homens, ele abusou de uma mulher albanesa em uma boate de Milão, em 2013.
Ele foi condenado em 2017 pela Justiça italiana mas só foi preso neste ano, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatar o pedido italiano, por nove votos a dois, e determinar o cumprimento da pena em regime fechado. Com informações de Metrópoles.