O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, durante sessão — Foto: Carlos Moura/STF/28-09-2023

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, pautou para o dia 18 de outubro a retomada do julgamento que discute a constitucionalidade da atual forma de correção do FGTS. Até o momento, já há dois votos favoráveis a aumentar os ganhos dos trabalhadores.

O julgamento começou em abril, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Nunes Marques. O ministro devolveu o processo no fim de agosto, e Barroso escolheu o caso para ser um dos primeiros julgamentos de sua gestão. O presidente do STF é o relator da ação

Em abril, Barroso propôs a derrubada da Taxa Referencial (TR) e a correção pelo rendimento da caderneta de poupança. Ele foi acompanhado pelo ministro André Mendonça.

Atualmente, os saldos são corrigidos pela Taxa Referencial (TR) mais juros de 3% ao ano. O pedido original da ação, apresentada pelo partido Solidariedade, é de que a correção seja feita pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O impacto nos cofres públicos dependerá do índice que será determinado pelo STF e também pelas chamadas modulações, ou seja, a partir de quando começaria a vigorar a determinação. Uma das contas aponta impacto de R$ 300 bilhões.

A Advocacia-Geral da União (AGU) defende a manutenção do modelo atual.

Com informações de O Globo

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