Bruno Barros/Fotop

O 3º Summit ABRACEO CBAt, realizado no Mercado Livre Arena Pacaembu, em São Paulo, trouxe avanços no encaminhamento de ações por corridas de rua cada vez mais seguras para os atletas participantes, além de marcar a consolidação da parceria entre a Associação Brasileira de Organizadores de Corridas de Rua e Esportes Outdoor e a Confederação Brasileira de Atletismo.

Marílson Gomes dos Santos, maratonista olímpico, bicampeão da Maratona de Nova York e tricampeão da São Silvestre, acompanhou as palestras do segundo dia do Summit, especialmente o painel sobre “Marcas nas Corridas – O que Buscamos ao Patrocinar uma Corrida”.

Erick Andrade Lemos Borges, gerente executivo de Patrocínio, Cultura e Esporte, falou sobre a possibilidade de os organizadores de corridas inscreverem projetos na plataforma da Caixa “com mais chance de gerar interesse no patrocínio se tiver criatividade e gerar negócios reais para o banco”. O gerente afirmou que a instituição está presente em 99% das cidades brasileiras e reforçou o novo slogan, que traz a filosofia para a área de esportes – ‘Apoio Muda o Jogo’.

A jornalista Silvia Herrera apresentou um estudo que fez para a ABRACEO sobre o números de corridas realizadas anualmente no Brasil. Em 2023 foram 2.186, enquanto em 2024 registraram 2.827, um crescimento de 29%. No calendário de 2025 já estão programados 2.437 eventos abertos, segundo Paulo Carelli, diretor da ABRACEO, que também trouxe dados preocupantes.

“Em Alagoas foram 38 eventos, 4 deles com Permit, no Maranhão, 76 eventos, 5 com Permits, no Rio de Janeiro, 209 eventos, 20 Permits”, exemplificou.

“Temos um grande desafio com 66% das provas sem Permit, um mal para o País, o oposto do que quer o programa Corrida Segura. Precisamos trabalhar para trazer essas corridas para a legalidade. São 14 milhões de corredores e estaremos falando de números cada vez maiores”, disse Wlamir Motta Campos, presidente do Conselho de Administração da CBAt.

“Ter Permit por que? Porque está na lei (artigo 153 da Lei Geral do Esporte) e principalmente porque garante a integridade do atleta. Estamos falando em lei, mas acho que o primeiro ponto é dialogar”, completou.

Com informações de Gazeta Esportiva.

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