FOTOS: Antônio Lima/ Secom

Agilidade e precisão nos diagnósticos. É assim que os pacientes da Fundação Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM), referência em alta complexidade no Amazonas, descrevem os avanços proporcionados pela modernização da estrutura hospitalar. A chegada de novos equipamentos, incluindo um de ressonância magnética cardíaca e um de hemodinâmica, fortalece a capacidade de atendimento da unidade, garantindo diagnósticos mais precisos e tratamentos ainda mais eficazes.

Os novos equipamentos trabalham com imagens em alta definição, permitindo a realização de diagnósticos e procedimentos com maior precisão, reduzindo o tempo de espera de pacientes. O aparelho de ressonância magnética é o primeiro da rede pública do Amazonas, permitindo avaliações detalhadas da estrutura e funcionamento do coração de forma segura, indolor e não invasiva. A estimativa inicial é realizar 150 procedimentos por mês.

O equipamento de hemodinâmica também atende, além da cardiologia, as especialidades de neurologia vascular, cirurgia cardíaca, arritmologia e marca-passo. De acordo com a coordenadora da Hemodinâmica, enfermeira Diana Xavier, o Estado aumentou o atendimento aos pacientes que estavam aguardando no ambulatório com uma fila reprimida.

“Conseguimos ampliar o oferecimento de exames na área da neurologia, além da cardiologia, que foi a especialidade com maior número de atendimentos, tanto para pacientes de ambulatório quanto de pronto-socorro”, informou a coordenadora.

“Para nós, isso é um alívio, pois muitos pacientes buscavam o serviço e, em alguns casos, não conseguíamos atendê-los no tempo adequado. Hoje, conseguimos acolher esses pacientes, agendar os exames com mais agilidade e oferecer uma resposta mais rápida às suas necessidades”, ressaltou Diana Xavier.

Os dois equipamentos de hemodinâmica em atividade no hospital realizavam uma média de 4,5 mil exames por ano e, com o terceiro aparelho, deve aumentar em 26% a quantidade de atendimentos. Com os dois primeiros aparelhos de hemodinâmica e dois tomógrafos em operação, o hospital conseguiu, em 2024, zerar a fila ambulatorial de angioplastia e cateterismo, com a realização de 2.822 procedimentos do tipo.

Qualidade no atendimento

O paciente José Rionaldo, de 57 anos, que passou pelo procedimento de angiografia cerebral, destacou a qualidade do atendimento e a importância dos novos equipamentos disponibilizados pelo estado.

“Sempre fui bem atendido pelo SUS. Desde os primeiros momentos no João Lúcio até chegar aqui ao Francisca Mendes, não me faltou nada. O exame de angiografia é caro e eu consegui fazer pelo SUS. Depois, precisei de um procedimento para fibrilação, que também foi garantido. Esses novos equipamentos são de primeiro mundo, não deixam a desejar para nenhum hospital particular”, destacou o paciente.

Segundo José, a estrutura de ponta tem sido fundamental para pacientes de diversas regiões do estado. “Tem gente de outros municípios que depende exclusivamente desse equipamento e dessa equipe. O Governo do Estado está salvando vidas”, enfatizou o paciente.

Com o novo equipamento de ressonância magnética, o Francisca Mendes e o Delphina Aziz passam a oferecer, juntos, 150 exames por semana, dando suporte à rede de urgência e emergência nos prontos-socorros João Lúcio Machado, 28 de Agosto e Platão Araújo.

O Governo do Amazonas também está avançando nas as obras de revitalização no Hospital Francisca Mendes, por meio da pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), seguindo o cronograma definido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) para a entrega de novos serviços e ampliação de 57 leitos. Com o aumento, a unidade contará com 204 leitos na unidade, um aumento de 38% na capacidade instalada que, atualmente, conta com 147, entre leitos clínicos e de UTI.

Artigo anteriorAdolescentes da Jovens Embaixadores são destaque na Taça Amazonas, fechando categoria infanto-juvenil meio pesado
Próximo artigoNunes lança “prisômetro” com dados de prisões facilitadas por câmeras