Pelo menos 95 pessoas morreram e outras 130 ficaram feridas após um terremoto de magnitude 7,1 atingir a região montanhosa do Tibete na manhã desta terça-feira (7/1), segundo informações da agência chinesa de notícias Xinhua. O terremoto sacudiu prédios nos países vizinhos Nepal, Butão e Índia, mas todas as mortes foram relatadas no lado tibetano.
Moradores do condado de Tingri, perto do epicentro do terremoto, relataram que casas de estruturas frágeis não suportaram o abalo e ruíram, o que causou grande destruição em mais de mil casas. As informações são do jornal britânico The Guardian.
Sangji Dangzhi, 34, cujo supermercado no condado de Tingri sofreu danos consideráveis, descreveu a situação como “muito séria”, com ambulâncias levando pessoas ao hospital durante todo o dia.
“Aqui as casas são feitas de terra, então, quando o terremoto veio, muitas casas desabaram”, disse Dangzhi, que voltou para casa, em Shigatse, após o terremoto.
Ajuda humanitária para desastres, incluindo tendas, cobertores e itens de sobrevivência para áreas de alta altitude e frias, foi enviada pelas autoridades centrais para áreas afetadas pelo terremoto.
Há três municípios e 27 vilas a 20 km (12 milhas) do epicentro do terremoto, que se deu no alto do planalto tibetano perto da fronteira do Himalaia com o Nepal, cerca de 50 milhas ao norte do Monte Everest.
Epicentro
O epicentro do terremoto de magnitude 7,1 está localizado em Tingri, um condado rural chinês conhecido como a porta de entrada norte para a região do Everest.
Essas áreas afetadas têm uma população total de cerca de 6,9 mil moradores.
As temperaturas no condado estão em torno de – 8ºC (17,6F) e os meteorologistas estimam que cairão para -18ºC nesta noite. A força aérea chinesa lançou esforços de resgate e drones para a área afetada em meio às condições abaixo de zero.
Com informações de Metrópoles