Francois LOCHON/Gamma-Rapho via Getty Images

O vulcão Klyuchevskoy, na península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, entrou em erupção nesta quarta-feira (30/7). A região foi atingida por um terremoto de magnitude 8,8 durante a madrugada, que provocou tsunamis em outros países.

Um relatório da filial regional do Serviço Geofísico Unificado da Academia Russa de Ciências, divulgado no Telegram, afirmou que “neste momento, o Klyuchevskoy está em erupção”.

Imagens divulgadas pela agência mostram uma lava incandescente fluindo pela encosta oeste, segundo informações preliminares.

Entenda

  • Um terremoto de magnitude 8,8 atingiu, na madrugada de quarta-feira (30/7) a costa leste da Rússia, próximo ao município Petropavlovsk-Kamchatskiy, com cerca de 165 mil habitantes, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
  • O abalo, considerado um dos mais fortes das últimas décadas na região, provocou tsunami no país e no Japão. Também houve a emissão de alertas de ondas gigantes para outros países como Estados Unidos e Filipinas.
  • Tremores em áreas rasas costumam ter maior potencial de causar ondas, o que levou autoridades a emitirem alertas para a Rússia e o Japão antes da ocorrência do fenômeno, de fato.

Na semana passada, equipes de resgate haviam informado para que não visitassem o local do vulcão, devido ao aumento da atividade. O vulcão despertou após o terremoto atingir a região.

O tremor teve início na península russa, danificou edifícios e embarcações e resultou em tsunamis na Rússia, no Japão, no Havaí e em outras partes dos Estados Unidos.

Países latino-americanos também emitiram alertas sobre possíveis ondas de tsunami subsequentes às que atingiram a Rússia.

Segundo o Serviço Geológico dos EUA, o primeiro tremor foi raso, com profundidade de 19,3 quilômetros, e teve epicentro a 119 quilômetros a sudeste de Petropavlovsk-Kamchatsky, uma cidade russa de 165 mil habitantes.

As autoridades apontaram que os locais com maior risco de tsunami são o Japão, o Alasca, o Havaí e a costa oeste dos Estados Unidos. Em um nível menor de risco, aparecem México, Chile e Equador.

Com informações de Metrópoles.

Artigo anteriorCarrascal é o novo reforço do Flamengo; meia chega ao RJ nesta quarta
Próximo artigoChile, Equador e Colômbia sentem efeitos do terremoto na Rússia