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A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou um adolescente de 16 anos, ligado ao Comando Vermelho, como responsável pelos disparos que atingiram Diely Silva, turista de São Paulo que foi morta nesse sábado (28/12) na estrada Benvindo de Novaes, na zona oeste da capital carioca.

Diely foi baleada na cabeça após o carro de aplicativo em que estava entrar por engano na comunidade do Donatela, que é dominada pelo Comando Vermelho (CV).

Segundo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a facção exige que os veículos que passam pela comunidade devem estar com vidros abaixados, luz interna acesa e alerta ligado.

O motorista do carro, que também é de fora do Rio de Janeiro, foi levado ao local pelo GPS e desconhecia essas regras. Ele teria sido avisado por criminosos para parar o veículo, mas não escutou, continuou conduzindo e teve o carro alvejado por tiros, que o atingiram nas costas.

Para a polícia, o autor dos disparos é um rapaz que já cometeu outros atos infracionais e cumpre a função de segurança da facção criminosa. Após a ação, ele teria fugido para o complexo da Penha, onde foi acolhido por lideranças do CV.

Quem era Diely Silva

Moradora de Jundiaí, no interior de São Paulo, Diely se apresentava nas redes sociais como gerente contábil e fiscal. Ela tinha 34 anos e havia acabado de chegar no Rio de Janeiro para passar o Reveillón com amigas.

Era a segunda vez que Diely ia a cidade para celebrar o Ano-Novo. No mesmo dia em que foi baleada, a turista tinha publicado uma foto no Instagram em uma praia do Rio de Janeiro.

A morte da jovem foi lamentada por amigos e familiares pelas redes sociais. Ao Metrópoles, a prima e amiga da turista, Haila Rodrigues, disse que “ela estava muito feliz com a viagem ao Rio”.

O motorista do veículo de aplicativo, que também foi baleado, recebeu alta neste domingo (29/12) e prestou depoimento DHC. O caso continua sendo investigado pela Polícia carioca, que apura a participação de outros indivíduos.

Com informações de Metrópoles.

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