Aos 33 minutos do segundo tempo, o árbitro teve que paralisar a partida, ativando o protocolo anti-ódio após os torcedores gritarem: “Morra, Asencio”.
O defensor chegou a dizer que o jogo poderia seguir e o Alavés, através dos telões, espalhou a mensagem: “Deportivo Alavés rejeita e condena qualquer forma de violência, seja ela racista ou xenófoba, no esporte. Torçam com paixão e respeito”.

O caso
Além de Raul Asencio, outros três ex-jogadores do Real Madrid também estão envolvidos no caso. Ferran Ruiz, de 21 anos, Juan Rodriguez, de 22, e Andres Garcia, 21, são acusados de participar do conteúdo e fazer o vídeo em questão. Os três foram pesos em 2023, quando o caso veio à tona.
Asencio, por outro lado, não estaria presente no momento em questão, mas teria disseminado as imagens. Ele prestou depoimento na época, na condição de testemunha.
A acusação afirma que os atletas teriam mentido ao prometer que o registro seria excluído em conversa com as vítimas. Asencio solicitou para não ser incluído no julgamento, mas o tribunal negou a solicitação. Ainda segundo o The Sun, o processo corre nas Ilhas Canárias. Caso seja condenado, Raul Asencio pode ser preso por até cinco anos. Com informações de Metrópoles.