Na contagem regressiva para primeiro turno das Eleições Gerais, que acontecerá 02 de outubro 2022, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) abriu, nesta segunda-feira 18/07, às 10h, a Central de Urnas Eletrônicas para uma entrevista coletiva com o objetivo de esclarecer à imprensa pontos importantes sobre o processo com a utilização dos equipamentos.
Desenvolver constantes melhorias no sistema eleitoral para assegurar que todo o eleitorado brasileiro possa exercer o direito de escolha de representantes de forma ágil e segura é uma das missões da JE. Com o intuito de promover a inclusão e facilitar a votação de pessoas com deficiência auditiva, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprimorou os softwares já existentes e instalou novos recursos de acessibilidade nas urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições Gerais de 2022.
A Justiça Eleitoral utilizará nas eleições de 225 mil novas urnas nas eleições de 2022. As placas-mãe dos equipamentos foram produzidos pela Boreo Indústria de Componentes, subsidiária da Positivo Tecnologia, instalada no Polo Industrial de Manaus.
Breve histórico da votação
O projeto da urna eletrônica utilizada nas eleições brasileiras é totalmente nacional e teve início em 1995. Na primeira eleição informatizada, de 1996, mais de 32 milhões de brasileiros em 57 cidades com mais de 200 mil eleitores votaram em aproximadamente 78 mil urnas eletrônicas. Dois anos depois, em 1998, o número de brasileiros contemplados com o voto eletrônico foi de dois terços da população. Em 2000, a eleição se tornou 100% informatizada, ao ter todos os municípios cobertos pela votação eletrônica.
Um segundo passo importante foi dado nas Eleições de 2008, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o Programa de Identificação Biométrica do Eleitorado, com o cadastro de aproximadamente 40 mil eleitores. Esse número hoje alcança mais de 117 milhões de cidadãos. Vale destacar que, em 2012, a identificação biométrica na hora da votação ocorreu em 24 estados, distribuída por 299 cidades com abrangência superior a oito milhões de eleitores. No pleito de 2020, três em cada quatro brasileiros já contavam com a identificação pelas impressões digitais.
A Diretora-Geral e o Secretário de Tecnologia da Informação do TRE-AM, Melissa Lavareda, e Ivan Carneiro, respectivamente, participaram das entrevistas, que fazem parte parte das diversas ações programadas pela gestão do presidente do TRE-AM, desembargador Jorge Lins, para mostrar à sociedade em geral que a Justiça Eleitoral não é feita apenas de dirigentes, ao contrário, e que a integridade das eleições brasileiras é assegurada por um corpo técnico atento e capacitado. O mais importante é que as eleições sejam realizadas com serenidade, transparência e agilidade, permitindo, assim, que, ao final da jornada, a soberania popular tenha se expressado de forma consciente e atendendo aos anseios da maioria.
“Sempre neutro em relação às disputas e interesses político-partidários, o Tribunal segue trabalhando, de maneira séria e profissional, para entregar, a todos, eleições limpas, seguras e em paz”, afirma o desembargador Lins.