Daniel Garrido/Getty Images

Quem olhar para o leste na noite desta quinta-feira, 4 de dezembro, poderá testemunhar o ápice da última superlua de 2025. O fenômeno ocorre quando a lua cheia coincide com o perigeu, o ponto de maior aproximação da Lua com a Terra, fazendo com que nosso satélite natural pareça até 10% maior e muito mais brilhante do que o usual.

Nesta ocasião, a Lua estará cerca de 27,3 mil quilômetros mais próxima do nosso planeta. Embora a definição exata de “superlua” possa variar entre especialistas, o termo é amplamente utilizado para luas cheias ou novas que se encontram a 360 mil quilômetros ou menos da Terra, ou que ocorrem em um curto intervalo de tempo em relação ao perigeu.

Como Observar e Horários Principais

Para uma observação ideal, recomenda-se buscar locais com boa visibilidade do horizonte, distantes da poluição luminosa. O espetáculo será mais impactante nas primeiras horas após o nascer da Lua. As condições climáticas, como um céu limpo, serão cruciais para aproveitar o fenômeno.

A melhor hora para apreciar a superlua será logo após o pôr do sol. Os horários específicos de nascer da Lua variam conforme a localidade: em São Paulo, deve ocorrer por volta das 18h43, enquanto no Rio de Janeiro, às 18h27. O ápice do fenômeno, no entanto, será às 20h13 no horário de Brasília.

Ilusão Lunar e Tonalidade Amarelada

Ao nascer no horizonte, a Lua pode parecer ainda maior devido à “ilusão lunar”, um fenômeno óptico cuja explicação científica definitiva ainda intriga pesquisadores. Essa ilusão faz com que percebamos objetos no horizonte como maiores do que realmente são.

Outra característica notável será o tom amarelado da superlua ao surgir. Isso acontece porque a luz refletida precisa percorrer uma distância maior pela atmosfera até alcançar nossos olhos, dispersando as ondas de luz azul e permitindo que as ondas vermelhas cheguem com mais intensidade. À medida que a Lua sobe no céu e o trajeto da luz diminui, ela tende a adquirir uma tonalidade mais azulada.

A variação na aparência e distância da Lua se deve à sua órbita elíptica, que a faz alternar entre pontos de maior proximidade (perigeu) e maior afastamento (apogeu) da Terra.

Nomes Populares e Próximas Superluas

O conceito de “superlua” se popularizou, aproximando a astronomia do público. Além disso, cada lua cheia recebe um nome descritivo, geralmente de tradições do Hemisfério Norte, como “Lua do Lobo” (Janeiro), “Lua da Neve” (Fevereiro) e “Lua Fria” (Dezembro).

Para os entusiastas, a boa notícia é que três superluas são esperadas para 2026: a primeira logo em 3 de janeiro, seguida por outra em 24 de novembro e a última em 24 de dezembro.

Com informações de Metrópoles

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