Reprodução / Arquivo Pessoal

John Allman Hemingway, último piloto sobrevivente da Batalha da Grã-Bretanha, em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, morreu, nessa segunda-feira (17/3), aos 105 anos. A Real Força Aérea Britânica (RAF) descreveu a morte como “o fim de uma era”.

Keir Starmer, primeiro-ministro britânico, homenageou o veterano nesta terça-feira (18/3). O premier destacou que Hemingway “nunca se considerou um herói”, mas “um homem que simplesmente fazia seu trabalho, como tantos outros de sua geração”.

“Seu senso de dever e serviço garantiu nossa liberdade, e nunca o esqueceremos”, acrescentou Starmer.

O herdeiro do trono britânico, príncipe William, também prestou homenagens a Hemingway.

“Devemos muito a Paddy e à sua geração pelas liberdades que desfrutamos hoje. Sempre lembraremos de sua coragem e sacrifício”, ressaltou o príncipe.

Quem era Hemingway

O veterano nasceu em Dublin, Irlanda, em 1919, e ingressou na Real Força Aérea Britânica em 1938, um ano antes do início do conflito na Europa.

O soldado compunha o grupo de pilotos nomeados de “The Few” (Os Poucos) pelo então primeiro-ministro britânico, Winston Churchill. Eles eram aviadores que participaram da defesa aérea do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial.

Segundo a RAF, em 1940, durante a Batalha da Grã Bretanha, Hemingway abateu um avião alemão da Luftwaffe, no entanto, seu caça Hurricane foi atingido por disparos, e ele precisou fazer um pouso de emergência.

Com informações de Metrópoles 

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