A Polícia Civil do Distrito Federal, prendeu um universitário de 21 anos, nesta quinta-feira (27), acusado de cometer uma série de crimes sexuais contra adolescentes, quase sempre em festas fechadas e encontros de jovens. O suspeito, identificado como Gabriel Alves dos Santos Bogdezevicius, ainda filmava a prática dos crimes e publicava nas redes sociais. Com informações de Metrópoles.

O universitário é investigado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável, importunação sexual, registro não autorizado de intimidade sexual e de divulgação de cenas de sexo, inclusive com participação de menores.

Gabriel foi alvo de mandado de busca e apreensão cumprido por policiais da 4ª Delegacia de Polícia. Ele foi preso em flagrante por tráfico de droga e associação após a polícia encontrar porções de maconhas prontas para distribuição.

De acordo com as investigações, Gabriel pertence a uma família de classe média e possui muita popularidade nas redes sociais. Usando sua influência, ele procurava conhecer garotas, a maioria adolescentes ou jovens entre 18 e 20 anos. Ele atuava com o seguinte modus operandi: após conhecer as vítimas, ele passava a cortejá-las e insistia em encontrá-las pessoalmente, aparecendo nas residências sem ser convidado.

“Em seguida, Gabriel insistia em ficar com as vítimas e, em alguns casos, forçava elas a lhe beijarem e, sem autorização, passava as mãos em suas partes íntimas como seios, nádegas e vagina”, explicou o delegado adjunto da 4ªDP, João de Ataliba.

Gravações

A investigação ainda aponta que o autor gravou em vídeo a relação sexual que manteve com uma vítima adolescente, de forma clandestina, ou seja, sem o seu conhecimento e que ele teria divulgado o vídeo em redes sociais. A polícia suspeita que Gabriel tenha em seu poder outros vídeos de cunho sexual gravados de forma clandestina de suas parceiras.Na busca realizada na casa, os policiais encontraram um vídeo de sexo do autor.

Pelos crimes previstos na lei de drogas, Gabriel está sujeito a uma pena que pode alcançar os 25 anos de prisão. Por cada crime sexual, ele pode pegar de 1 a 15 anos, dependendo do fato praticado (importunação sexual, estupro, estupro de vulnerável, divulgação de vídeo, registro não autorizado de cena de sexo, etc.

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