FG Trade / Getty Images

Uma pesquisa abrangente, liderada por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, quantificou de uma nova maneira o impacto global da vacinação contra a Covid-19. Depois de analisar o período de 2020 a 2024, os pesquisadores concluíram que os imunizantes foram responsáveis por adicionar um total de 14,8 milhões de anos de vida em 185 países e territórios.

Ao usar a métrica “anos de vida adicionados”, os pesquisadores não contaram apenas o número de mortes que foram evitadas, mas também levaram em conta a idade em que esses óbitos foram prevenidos. Salvar a vida de uma pessoa de 30 anos, por exemplo, representa muito mais “anos de vida adicionado” para a sociedade do que salvar a vida de alguém com 80 anos.

Os resultados do estudo foram publicados na sexta-feira (25/7), na revista científica Jama Health forum.

Sintomas da Covid

  • Os sinais originais da Covid-19, como perda de olfato, mudaram muito desde o início do período pandêmico.
  • Atualmente, os sintomas mais comuns são muito semelhantes com os de uma gripe: coriza, tosse e dores de cabeça e garganta lideram a lista de relatos dos pacientes.
  • A principal diferença para a gripe é que a presença de febre, em casos leves de Covid-19, é rara.
  • Pessoas infectadas com variantes derivadas da JN.1 também têm relatado entre os principais sintomas a insônia e uma sensação de preocupação e ansiedade.

O cálculo feito usou como base o número de doses de vacina necessárias para evitar uma morte e salvar um ano de vida, dividindo os benefícios estimados pelo número total de 13,64 milhões de doses de vacina aplicadas em todo o mundo.

Essa abordagem oferece uma visão mais completa do impacto da vacinação na preservação da longevidade da população. O benefício geral corresponde a uma morte evitada a cada 5.400 doses de vacina e 1 ano de vida salvo a cada 900 doses de vacina.

O estudo também joga luz sobre uma forte desigualdade. A maioria dos anos de vida ganhos se concentraram em países de renda alta e média-alta. Isso evidencia que as nações mais pobres, com menor acesso aos imunizantes, tiveram um benefício significativamente limitado, e o potencial total das vacinas não foi alcançado devido às barreiras na distribuição das doses.

Os autores da pesquisa concluem que, embora a vacinação contra a Covid-19 tenha gerado benefícios substanciais para a saúde global, as desigualdades limitaram drasticamente esses ganhos. A pesquisa reforça a importância de uma distribuição mais justa de recursos de saúde em futuras pandemias para maximizar o impacto de intervenções que salvam vidas.

Com informações de Metrópoles.

Artigo anteriorGoverno avalia aulas teóricas de habilitação no YouTube, diz ministro à CNN
Próximo artigoQuem era a mulher morta a facadas em estacionamento de academia no DF