“A agenda que foi eleita na última eleição, foi a agenda apresentada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nenhum senador, nenhuma senadora, tem a autoridade de atrapalhar a agenda do governo”, declarou Alcolumbre depois de sua vitória na eleição do Senado. Alcolumbre recebeu 73 dos 81 votos da Casa.
E completou: “O governo terá sua agenda totalmente respeitada, aliás, nós vamos ajudar na agenda do governo no que couber ao Parlamento. Mas nós queremos o direito de dizer que: nós concordamos com isso ou não concordamos com aquilo”.
Alcolumbre disse que também vai cobrar o respeito àqueles que pensam diferente e que quer construir pontes, que segundo ele, “estão sendo destruídas”.
“Nós vamos trabalhar lado a lado, apoiando a agenda do governo, apoiando a agenda do Brasil, e pedindo a independência e a autoridade de senadores que pensam diferente, que são de partidos diferentes, e que eu tenho convicção absoluta que cada um com os seus conhecimentos em uma determinada área pode ajudar a colaborar com a agenda do Brasil e do governo federal”, declarou.
“Quero ser uma ponte. Infelizmente, e eu percebo isso, as pessoas estão destruindo as pontes. E a gente tá ficando sem uma ponte de diálogo pra gente sentar numa mesa com civilidade e ouvir a opinião contrária sem ter que agredir, sem ter que ofender sem ter que atacar. Ao contrário, a gente pode sugerir, melhorar, orientar para que as coisas aconteçam da melhor maneira possível”, finalizou.
O presidente do Senado disse que a Casa não vai só dizer sim ou não para as propostas que chegarem.
“Vamos apoiar as coisas certas, corrigir os erros e ajudar enquanto poder Executivo para que o poder Legislativo possa imprimir e empreender a sua agenda com a participação efetiva Não só dizendo só sim ou não”, declarou. Com Metrópoles.