Nos casos de homens que foram submetidos ao procedimento, mas decidiram pela reversão, a abordagem é mais complexa, mas surte resultados satisfatórios. “Nesses casos, é feita a religação desses canais por onde saem os espermatozoides. A maior parte das reversões dá certo, mas, há um percentual menor que não obtém sucesso, devido a vários fatores influenciadores. Tudo depende do quadro clínico do paciente, idade, do tipo de abordagem realizada anteriormente, se o corte na primeira cirurgia foi muito extenso, quais os danos causados ao tecido da região, etc”, destacou o especialista.

Com a religação dos chamados ductos do canal deferente, as chances de o indivíduo conseguir engravidar a parceira são de 70% ou mais, caso a reversão seja feita até quatro anos após a vasectomia. “Quanto mais tempo demorar, menores são as chances. Se ocorrer dez anos após a vasectomia, as chances são reduzidas para 30% ou 40% Lembrando que esse fator, associado à idade do homem, podem reduzir ainda mais as possibilidades de uma gravidez da parceira. Indivíduos com mais de 45 anos, têm menos chances e assim por diante”, destacou Figliuolo.

De acordo com ele, o primeiro passo é procurar um urologista para uma avaliação clínica, realizar exames como os de imagem, por exemplo, entre outros. “A condição clínica da parceira e a idade, também influenciam no processo. O ideal, caso o casal deseje engravidar, é que haja um acompanhamento também da parceira, por uma ginecologista”, reforçou o médico.

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