O mercado total de veículos, incluindo caminhões e ônibus, registrou alta de 7,7% em maio em relação a abril, com 188,7 mil unidades. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, no auge da pandemia do coronavírus, o resultado foi três vezes superior.

No acumulado do ano foram vendidos 891,7 mil veículos, 32,5% a mais que em igual período do ano passado, segundo resultados preliminares obtidos com fontes do mercado.

Junho deve ser novamente um mês complicado para a indústria automobilística, pois algumas montadoras já anunciaram paradas de produção por falta de componentes, em especial de semicondutores.

A Volkswagen vai paralisar por 10 dias as linhas de produção das fábricas de Taubaté (SP) e São José dos Pinhais (PR). A General Motors, vai suspender atividades por seis semanas na unidade de São Caetano do Sul (SP) – a de Gravataí (RS) está parada desde abril. A Nissan também informou de deve parar sua produção em Resende (RJ) por cinco dias.

Apenas no segmento de automóveis e comerciais leves, o crescimento foi de 7% em relação a abril, com um total de 176,2 mil unidades. No mesmo mês do ano passado foram vendidos apenas 56,6 mil unidades, um dos piores resultados para a história do setor.

No acumulado do ano, foram vendidos 838,8 mil automóveis e comerciais leves, resultado 30,5% melhor que o de igual período do ano passado.

Os mais vendidos

A surpresa entre os automóveis foi que os quatro modelos mais vendidos no mês passado são da Stellantis, sendo três da Fiat – Argo, que lidera o mercado pela primeira vez, com 10,9 mil unidades vendidas – Strada (9,9 mil) e Mobi (7,4 mil) e um da Jeep, o Renegade, com 7,3 mil unidades. O quinto colocado foi o Hyundai HB20, com 70 unidades a menos.

No acumulado do ano, o Argo está em quinto lugar, com 32,5 mil unidades vendidas, atrás da líder Strada (51,4 mil), Chevrolet Onix (39 mil), Hyundai HB20 (37,8 mil) e Renegade (33,1 mil).

Entre as marcas, a liderança no ano segue com a Fiat (21,3%), seguida por Volkswagen (17,1%), General Motors (13,4%), Hyundai (9,4%) e Toyota (7,4%), posições mantida também no mês de maio. (Estadão)

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