O vereador Cícero Custódio, o “Sassá da Construção Civil” (PT), foi denunciado no 24° Distrito Integrado de Polícia como a suposta pessoa que arquitetou um plano dia 12 deste mês, para que Franciney de Oliveira Pereira e Sebastião de Souza Ribeiro fossem agredidos fisicamente na saída do Tribunal Regional do Trabalho, localizado na esquina das ruas Ferreira Pena com a Silva Ramos, no centro de Manaus.
De acordo com o Boletim de Ocorrência, que o Fato Amazônico teve acesso, Sassá, presidente afastado do Sindicato dos Trabalhadores nas Industriais da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial, Construção e Montagem de Gasoduto e Oleoduto e Engenharia Consultiva de Manaus (SINTRACOMEC-AM), não gostou de saber que os três sindicalistas que fazem oposição a sua gestão iriam participar de uma audiência no Tribunal do Trabalho.
Os trabalhadores da construção civil seriam autores de duas denúncias no TRT contra o vereador Sassá, uma a respeito de um empréstimo de R$ 512 mil do Sindicato no período eleitoral de 2016,quando Cícero se elegeu vereador, e a venda de terreno da instituição na Comunidade Santa Marta, na Zona Norte de Manaus.
Revoltado com das denúncias dos sindicalistas de oposição, Sassá foi acompanhado os diretores do SINTRACOMEC-AM, Francisco Sarmento, Andebelson, José Orlando Lima Florêncio e Ozenilson Henrique dos Santos que assim que os denunciantes deixaram o prédio do TRT foram surpreendidos pelos agressores.
Rozineide Rodrigues Almeida disse, que só escapou da agressão por ter conseguido correr. Mas seus dois amigos Sebastião e Franciney, de acordo com ela, foram brutalmente espancados pelos diretores do sindicato da Construção Civil que a sindicalista garante estavam com Sassá.
“Ele ficou de longe olhando o Sabá e o Franciney serem espancados”, disse Rozineide, afirmando que mesmo diante das ameaças que ela e os outros opositores de Sassá estão sofrendo, eles não irão recuar nas denúncias feitas no Tribunal Regional do Trabalho.
Vereador nega acusação
O vereador Sassá da Construção Civil disse, ao Fato Amazônico por telefone, que foi a audiência no TRT, mas nem sabia da confusão. “Ontem fiquei sabendo dessa briga”, acrescentou.
O parlamentar disse ainda, que as denúncias contra ele tanto na delegacia como no TRT foram feitas por pessoas que se quer são da área da construção civil. “Esses senhores passaram pelo sindicato há anos quando conseguiram na Justiça tomar o indicato do presidente à época”, informou.
“Brigaram do lado de fora. Eu estive no TRT porque estava em audiência, assim que terminou fui embora”, garantiu o vereador, acrescentando acreditar que as denúncias contra ele no TRT deverão ser arquivadas por falta de provas.
