Foto: Reprodução

O chefe substituto do Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal, Vinícius Segundo, justificou a abordagem usada para fazer com que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) se rendesse, na tarde de domingo (23/10). Segundo o agente, a calma e frieza registradas no vídeo foram traços de um “personagem”.

Ao cumprir mandado de prisão na casa de Jefferson, na cidade de Levy Gasparian, interior do Rio de Janeiro, quatro agentes foram vítimas de ataque armado do ex-parlamentar que resistiu à prisão.

“A responsabilidade da negociação era enorme, não havia condições de fazer uma entrada tática com tantas pessoas na casa e a informação que havia várias armas! Virou um gerenciamento de crise, se sai um inocente ferido ou morto seria uma tragédia e nome da PF na lama! Eu vesti um personagem para desacelerar a situação da melhor maneira possível!”, disse o policial.

Vídeo obtido pela coluna Na Mira, do Metrópoles, mostra Segundo conversando calmamente e rindo ao lado do acusado de tentativa de homicídio dos agentes federais. A atitude incomodou integrantes da corporação, que opinaram que não havia espaço para que o negociador estampasse um sorriso no rosto ao falar com o político naquele momento.

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