Divinópolis (MG) – A nove dias das eleições que vão definir o futuro do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (PL) retorna a Minas Gerais, desta vez na cidade de Divinópolis, na Região Centro-Oeste, com o intuito de reforçar junto a seu eleitorado a necessidade de agregar forças para “ganhar no primeiro turno” e , segundo ele, “como Moisés, libertar o povo da esquerda maldita”.

O ato de campanha foi feito na Praça do Santuário, no centro da cidade, junto com o nome do PL ao governo de Minas, Carlos Viana, e Cleitinho Azevedo (PSC), que lidera a disputa ao senado pelo estado.

STF

Sem citar nominalmente o Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro reforçou a ideia de “colocar um ponto final no abuso que existe por parte de outro Poder”. Ele ainda falou sobre a nomeação de ministros para a Corte em caso de vitória.

“O presidente que ganhar vai indicar dois cargos no Supremo no ano que vem e eu jamais vou indicar nomes que apoiem o aborto”, enfatizou. Ele aproveitou para reforçar a sua oposição à liberação da maconha e à ideologia de gênero nas escolas.

O comício foi marcado por citações da Bíblia, oração do Pai Nosso e gritos de “lindo” .” Somos um país laico, mas o seu presidente é cristão”, declarou Bolsonaro.

Críticas a Lula

Sobre o seu principal oponente na disputa eleitoral, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente afirmou que não tem opositores, mas, sim, “bandidos que querem o mal da população”.

“Teremos uma grande decisão pela frente. O que vocês querem para o futuro dos seus filhos? Alguém na Presidência que desrespeite a família brasileira, que diz que vai liberar drogas para os nossos filhos? Queremos à frente da Presidência quem diz que é favorável a ideologia de gênero, que não respeite propriedade privada? Querem à frente da Presidência um ladrão da República?”, disse Bolsonaro.

“Resgatamos a nossa camisa verde e amarela. Somos patriotas. Faltava apenas a escolha certa para sermos uma grande nação”, continuou. Com informações de Metrópoles.

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