
Gabriel Santos, funcionário da Fametro e vítima de racismo na noite desta segunda-feira (9), se pronunciou publicamente nesta terça (10) sobre o episódio que gerou grande repercussão em Manaus. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele confirmou ter sido alvo de injúria racial por parte de uma estudante e desabafou sobre os impactos emocionais da agressão.
O caso ocorreu na frente da instituição de ensino superior localizada no bairro Chapada, zona centro-sul da capital. As imagens que circularam nas redes mostram a mãe de Gabriel agredindo fisicamente a estudante após os insultos. Ao lado dela, no vídeo publicado nesta terça, Gabriel afirmou que sua mãe agiu em defesa do filho e que ele está “psicologicamente abalado”.
“Eu fui a vítima do racismo em pleno século XXI. Existem pessoas racistas, vocês viram minha mãe no vídeo. Ela fez o que qualquer mãe faria pelo filho. Eu tô abalado, tô mal”, disse o jovem visivelmente emocionado.
Gabriel destacou que acompanha as investigações e reforçou que está à disposição das autoridades. “Minha mãe agiu para me defender. Estou à disposição da unidade e em breve trarei mais informações. Agradeço a todos pelo apoio”, afirmou.
De acordo com a legislação brasileira, o racismo é crime inafiançável e imprescritível. Caso a injúria racial seja comprovada, a estudante poderá ser responsabilizada criminalmente. A mãe do rapaz também pode responder judicialmente pelas agressões físicas registradas nas imagens.
O caso segue sob investigação. Gabriel finalizou o vídeo agradecendo pelas mensagens de solidariedade e prometeu continuar atualizando o público sobre o andamento da situação.
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