
Presa na última terça-feira (25/3), Marlene de Paiva Teixeira, de 81 anos, tem uma extensa ficha criminal. De acordo com informações da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), a mulher está há mais de 60 anos no mundo do crime, atuando em diversas cidades do Rio de Janeiro, além de Minas Gerais.
Conforme a corporação, a ficha de Marlene é extensa e variada. A primeira anotação criminal é de 1966, pela então Lei da Vadiagem, que não existe mais. À época, ela tinha 22 anos.
Em 1997, ela respondeu por furto em Uberlândia (MG). No Rio, ela cometeu crimes em bairros como Tijuca, Ricardo de Albuquerque e Penha, mas também em cidades do interior, como Natividade e Bom Jesus do Itabapoana.
Ela também tem passagens por roubo, divulgação de informações confidenciais e associação criminosa, além de quatro por estelionato e outras três por extorsão.
Prisão
Segundo os agentes, uma mulher, de 65 anos, foi abordada por outras duas e um homem, que, alegando estarem armados, a obrigaram a entrar num carro. No automóvel, ela teve os pertences roubados e foi levada a uma agência bancária, onde se viu forçada a contratar empréstimos e a sacar todo o dinheiro da conta.
Após o crime, a vítima procurou a 23ª DP e contou que Marlene a abordou na rua dizendo estar perdida. Ela, então, parou para ajudar a idosa. Logo em seguida, apareceram Holywaldo e uma terceira suspeita. Na delegacia, a vítima reconheceu mãe e filho por foto.
Os policiais analisaram imagens das câmeras do banco e, de acordo com os investigadores, Marlene é apontada como a chefe do grupo criminoso, apesar da idade e da aparência frágil. As investigações continuam para identificar e prender a terceira pessoa que participou do crime.
Com informações de Metrópoles.