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A Meta, proprietária do WhatsApp, Instagram e Facebook, confirmou que a empresa israelense Paragon Solutions hackeou o WhatsApp de cerca de 90 usuários em mais de 20 países. Entre os afetados estão jornalistas e civis dos Estados Unidos.
Segundo a Meta, o ataque explorou uma vulnerabilidade em seus sistemas, permitindo a instalação de um spyware conhecido como Graphite, tipo de vírus que não interfere no sistema, apenas coleta dados dos usuários. O hackeamento permitiu que os invasores acessassem mensagens em aplicativos criptografados, como WhatsApp e Signal.
O vírus teria sido espalhado por meio de documentos eletrônicos, que, ao serem recebidos, infectavam o dispositivo sem necessidade de qualquer ação por parte do usuário. A Meta notificou as vítimas e enviou um recado à Paragon Solutions, ressaltando “cessar e desistir”. A Paragon não se manifestou sobre as acusações.
Especialistas em segurança cibernética alertaram que esses tipos de ataques são raros e estão se tornando cada vez mais sofisticados e direcionados a alvos específicos.
Como posso me defender
- Ative o Modo Bloqueio (Lockdown Mode) — Usuários de iPhone podem ativar esse recurso para reduzir o risco de exploração de vulnerabilidades.
- Atualize o sistema operacional — Manter o dispositivo com a versão mais recente reduz as chances de ataques explorando falhas conhecidas.
- Evite baixar arquivos desconhecidos — Mesmo que o ataque recente tenha sido “zero-click”, é sempre importante desconfiar de anexos e links suspeitos.
- Utilize autenticação em dois fatores (2FA) — Essa camada extra de segurança dificulta o acesso não autorizado à conta.
- Monitore atividades suspeitas — Caso perceba comportamento estranho no WhatsApp, como mensagens enviadas sem autorização, entre em contato com o suporte da plataforma.
A Meta reafirmou o compromisso com a segurança dos usuários e defende a transparência na divulgação de ataques desse tipo.
Com informações de Metrópoles.