O governador Wilson Lima, em sua participação nesta terça-feira (14) no encontro do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) em Nova York, destacou os avanços na exploração do potássio em Autazes, Amazonas, como parte das novas matrizes econômicas incentivadas pelo Governo do Amazonas. O projeto, que visa operar a mina de potássio de forma ambientalmente consciente, é parte de um esforço para impulsionar a economia regional.

Wilson Lima enfatizou que o projeto do potássio em Autazes é uma realidade no Amazonas, ao lado da exploração do gás natural, e que ambos integram novas alternativas econômicas para a região. Ele ressaltou que o projeto prevê a operação mais verde do mundo, com redução significativa das emissões de gases de efeito estufa, sem desmatamento adicional e em conformidade com as condicionantes ambientais do estado.

Durante o encontro, o governador destacou a importância de pensar no desenvolvimento ambiental e socioeconômico do estado para os próximos anos, com foco em ações que tragam melhorias para a população local. Ele mencionou que o Amazonas tem atrelado a geração de créditos de carbono a indicadores sociais, visando melhorar a vida das comunidades onde os projetos são implementados.

Além disso, Wilson Lima reuniu-se com o CEO e fundador da empresa Potássio do Brasil, Stan Bharti, e com a CEO e fundadora da CD Capital, Carmel Daniele, acionista da Potássio, para discutir o avanço do projeto de exploração do minério no Amazonas. O projeto, que prevê uma produção de fertilizantes mais competitiva para o agronegócio brasileiro, tem como objetivo emitir até 80% menos gases de efeito estufa em comparação com outros países no transporte e produção do minério.

Com a fase de operação prevista para mais de 23 anos, o Projeto Potássio Autazes permitirá maior competitividade do produto regional em relação ao importado, atendendo a 20% da demanda nacional e reduzindo a importação do potássio, que atualmente corresponde a 95% do total utilizado no Brasil.

Wilson Lima também destacou a aprovação de 21 propostas de projetos de REDD+ para Unidades de Conservação estaduais, que têm como objetivo gerar mais de 163 milhões de Toneladas de Carbono Equivalente (tCO2e) em créditos nos próximos 30 anos, com uma expectativa financeira de mais de R$ 8 bilhões. O Mercado de Carbono do Estado inclui um Sistema Jurisdicional focado na comercialização de 806,9 milhões de toneladas de créditos históricos de carbono disponíveis para venda, com potencial de captar R$ 2,4 bilhões.

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